A Próxima Vez



de Marc Levy


Deste mundo e do outro...

Esta é uma história que surpreende. Talvez porque sai dos parâmetros normais dos romances; talvez porque cresce com um grande dinamismo atingindo um clímax final de um cariz inesperadamente melodramático e simultaneamente, redentor.

O livro começa com uma carta de um dos personagens base, Peter, que escreve em nome de um passado vivido com Jonathan. Grandes questões se levantam logo aqui, que só são respondidas a quem lê o livro até ao fim.
Jonathan, que está prestes a casar-se com Anna Valton, é uma especialista em arte, centrado na obra de Vladimir Radskin, um pintor russo.
A acção é despoletada pelo anúncio de que uma galeria em Londres está prestes a disponibilizar cinco obras deste artista, o que faz com que Jonathan encontre Clara, a dona da galeria, por quem inesperadamente se apaixona.
A unir todos estes elementos está um quadro do referido Radskin, “A Jovem de Vestido Vermelho”, que justifica uma série de eventos, na tentativa de se comprovar a sua veracidade.

Não, não se trata de um clássico triângulo amoroso, mas de um enredo sobre emoções e uma paixão que atravessa várias vidas.

Marc Levy
Gere com mestria os tempos da acção, num livro que se desenrola como se de um filme se tratasse.

Uma sugestão: quando se termina a leitura vale a pena voltar a ler a carta inicial.

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e agora_______desejo-vos uma boa leitura


Betty Branco Martins